terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Mããe!

Cheguei em casa e fui pra net. Postei no meu fotolog (Tô mais presente no fotolog do que no blog)... Pensei que ia ficar 10 min, mas aí comecei a conversar com a Dáh e com a Tainara... Aí fiquei um pouco mais.
Gabriel me mandou um e-mail e eu contei pra minha mãe, mesmo estando brigada com ela. Ela não deu muita atenção, apenas fez uma pergunta que não posso falar qual foi e eu respondi "não sei".
Aí desliguei o pc e fiquei no sofá com ela. Começamos a conversar mais... assisti metade da novela das oito com ela (detalhe: odeio novela) e ainda por cima fiz aquelas perguntas que odeio fazer pois não estava nenhum pouco interessada:
"ué, mas ele não é namorado daquela outra?", "e cadê aquela lá?", "o que aconteceu com a bêbada?", etc , etc... E ela respondia tudo muito animada, e eu estava adorando aquilo pois estava ficando numa boa com a minha mãe, e se pra isso fosse necessário assistir todas as novelas que ela assiste, eu assistiria. :)

Depois da novela assistimos O Diabo Veste Prada... filme que estávamos na expectativa desde semana passada, ou melhor desde o ano passado. É que quando eu trabalhava (sim, eu já trabalhei um dia, durante um ano! E só saí por que a empresa fechou), minha patroa era muito perua e chata (tal e qual a Miranda, aliás, sabiámos que ela estava chegando pelo trotar de seu scarpin)  e na época eu queria fazer jornalismo, então vivia dizendo que me sentia a And do Diabo Veste Prada, e sempre dizia a minha mãe "ainda iremos assistir esse filme juntas e você vai ver o quanto é parecido comigo".
Como diz a Dáh, eu sempre vivo comparando minha vida com os filmes, aliás... esse é a maior graça que vejo nele, me identificar *--*

Quem já assistiiu sabe que a protagonista morava com o namorado e isso  me lembrou o César. Embora eu adoraria que ele fosse tão bonito quanto o namorado da protagonista ¬¬' (caraleos, ninguém é perfeito, fazer o quê :/)

Aaaah e toda hora minha mãe dizia que eu era tal e qual como a And:
- Não está nem aí pra moda
- Não dá a mínima se quase todas as garotas se mataria por um emprego fútil. Ela prefere sua matéria sobre a exploração no sindicato dos faxineiros *--*
- Ela tinha uma patroa  que era um cão
- Se preocupava com os outros, mesmo que os outros pisassem nela.
Aaah e tem mais um monte de coisas que eu nem lembro agora.
E esse filme é meio que uma lição de vida. Do que importa se você tem um emprego do qual milhares de pessoas queriam ter e você não queria ter? O que importa é o que você quer e não o que os outros querem.
Status, dinheiro, promoções... Do que adianta ter tudo isso e não ser realizado?...
É por isso que eu odeio o mundo.
Falando nisso, farei mais um post! Com esse tema, acabo de lembrar!

Mas voltando ao filme e a minha mãe: amamos o filme, rimos o tempo todo e quando acabou ela estava com tanto bom-humor que fritou mandioca pra eu comer (era mais de meia-noite) ^^ Delícia!!!
Fomos deitar e acabamos imos dormir só às 3 da manhã... Ficamos conversando sobre nossa família, e ela me fez descrever o e-mail do Gabriel perfeitamente (mas eu nem lembrava o que ele tinha escrito , e vira-e-mexe eu ligava o celular pra mostrar uma música pra ela e pans.
Amo ficar numa boa com a minha mãe. Amo minha mãe!

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