SOBREVIVENDO NO INFERNO

Cacete! Já disse que a felicidade é passageira e acho que nada vai me provar o contrário.

As coisas aqui em casa não andam nada bem: meu pai me chamando de relaxada e os caralho pra minha mãe... Maano, e ele ainda coloca a culpa nela. eu não entendo mais porra nenhuma. Eu sei que ele me ama e pans, mas meu... Será que não dá pra entender que ele também tem que me educar? Ou ao menos tentar. Eu sou porra-louca mesmo e a culpa não é dela, mas sim minha. Eu desandei. Sei lá, pelos argumentos dele eu sou, mas normalmente acham que eu sou uma filha exemplar. Aquela que tira boas notas na escola, faz as coisas direito, etc. Eu já falei que sou um anjo, porra. Mas sou um Anjo Torto.

Mas meu, se ele conversasse comigo realmente, ele ia saber que eu sou assim não por culpa da minha mãe, mas por minha culpa. Cansei disso. Parece que ela tem a obrigação sozinha de me educar. Que inferno. E agora minha mãe tá lá se acabando por causa disso (cacete, maldita genética, é culpa dela eu ser chorona desse jeito), ele continua rígido e eu continuo louca. Às vezes eu sinto vontade de ir embora daqui. Mas é que minha mãe é importante demais pra mim. Eu amo minha mãe e não consigo me imaginar sem ela. Também amo meu pai e não consigo me imaginar sem ele, mas é que ele me deixa frustrada cara! Não aguento mais essa situação. Não sei até quando vou aguentar. Vou aguentar até eu sair dessa casa. Eu queria mesmo era sair dia 21-06-2011 (farei 18 anos nesse maldito dia)... mas aí penso na falta que minha mãe me faz... Não me importo de ver meu pai uma vez por mês, entanto que ele esteja vivo e feliz. Mas minha mãe... eu preciso dela todos os dias. Cara, a gente não conversa! Não conversa!!!!! Que inferno. Agora já não dá mais. Eu não vou lá conversar com ele, afinal não tenho a mínima vontade de fazer isso. Já foi. O tempo passou, eu cresci e não tem mais jeito.

Quero ligar o FODA-SE e só desligar em 2010.Queria esquecer de tudo, ouvir minhas músicas, ler meus livros, escrever e cabô. Dane-se todo mundo. Eu até consegueria se não tivesse outra coisa me deixando aflita, e vocês já sabem que essa "outra coisa" tem nome e sobrenome: Gabriel  Borges Alves (acho que é Borges Alves).

Porra, eu sei que estou ficando meio anestesiada, tipo: não chego mais em casa ansiosa e esperançosa pra ligar o pc e ler seus e-mails pois sei que não terá nenhum e-mail. Nem espero mais comentários no blog, pois sei que não terá mais comentários. Acha que não é ruim isso? Sim, é e muito, mas eu vou superando aos poucos, ou tentando superar. Com ajuda dos meus amigos, da minha mãe e dos livros. Não sei se é bem uma superação. É mais uma tentativa de superação... Mas eu vou tentando... é o máximo que posso fazer e não me cobrem mais! Quer dizer, podem me cobrar se quiserem. Eu amo vocês (os que conheço é claro) e aceito ajuda sim. Aliás... como vocês me ajudam! Obrigada gente...

Eu preciso de música triste (isso já tô ouvindo), de poemas tristes e de um lugar calmo e meio vazio (tipo Ibirapuera)pra me acabar.

 Continuo me sentindo mal. Quero saber se o Gabriel tá mal, por quê por mais que ele ache que eu não me importo com ele, sim eu me importo com ele.

Desculpem leitores. Talvez vocês não aguentem mais essa minha monotonia: Gabriel, Gabriel, Gabriel. Mas é que eu só falo o que penso aqui no blog. Não tem outro jeito.

Talvez também não aguentem mais tanto drama e melancolia pra um ser humano só, mas é que eu sou assim! Minha vida é assim e eu não tenho culpa!... Eu não gosto de viver desse jeito, não sou gótica nem masoquista, mas é que a minha vida é assim! Eu queria falar de rosas vermelhas, borboletas, sol, céu azul, arco-íris, sorvete, passeios legais, etc. Mas é que na minha vida não tem rosas vermelhas, sol nem arco-íris. Ela está cada dia mais preto-e-branca, chuvosa, com o céu nublado...

Amigos, amores, viados, eu agradeço por suas palavras: "deixa de ser tonta", "vai ouvir música alegre!", "vai curtir!", "pensa em qualquer outra besteira, mas para de pensar nele"... mas é meio difícil fazer isso. Talvez por fraqueza minha. Sim, exatamente! Por fraqueza minha. Eu sou uma das pessoas mais fracas que conheço e é por esse motivo que odeio (quase) todos os meus sentimentos. Amo minha personalidade. Amo as coisas que gosto. Mas  odeio essa fraqueza, essa melancolia, esse sentimentalismo, essa sensibilidade... mas parece que é uma característica minha. Desde que nasci sou assim. Se tentar mudar não será mais eu.

CANSEI DE TUDO.

E pra ficar "melhor" acho que estou perdendo uma amiga (a melhor de todas) pra uma pessoa mil vezes mais interessante, legal e divertida que eu. Não era pra menos né? INÚTIL. Nem pra ser amiga eu sirvo mais.

Não quero morrer. Nem quero deixar de viver e apenas existir. Só quero ser feliz. Mas parece que tá difícil. Então eu quero chorar. Chorar lágrimas pretas (a Mi passou delineador em mim hoje =D) (amo preto!!!! cor predilect), ouvir música fossa e ler poesia triste. Chorar muito. Dá licença então... Não quero meu teclado molhado.

Amo rosa preta. Existe não né? Mas eu quero uma.

Ouvindo:

Vinte e nove- Legião Urbana (a letra é pra me enganar mesmo, afinal eu não "estou aprendendo a viver sem você", nem "tive 29 amigos outra vez", e o principal: eu não "decidi começar a viver", mas eu amo essa música)

Paciência- Lenine (essa sim combina perfeitamente com esse momento)

As cores- Cine (já cheguei a chamar essa de "nossa música"... ¬¬)

Só essas três na minha lista de reprodução.

=p