terça-feira, 24 de novembro de 2009

Dessa vez com o mundo nas costas e a cidade nos pés


Caralho. Ultimamente é uma das palavras que mais falo. Além de "inferno" e "maldito/maldita".
Quem vai me chamar de Doida daquele jeito?
Quem vai  falar "num acreTitô!" e "que papo é esse?"...
Quem vai me fazer ter ataque de risos falando palhaçadas?
Quem eu vou ficar olhando cada detalhe do rosto? Aquele rosto de 17 anos?...
Eu vou apertar o braço de quem agora?...
Rsrsrs... CARALHO.


"O vento bate a porta e não me engana mais
Decoração branca não me satisfaz
Eu queria estar no seu lugar
Mas não estou
Acham que enlouqueci
Perguntam de você pra mim
Eu tento dizer que está tudo bem


Estou igual vivendo o irreal
Perguntei do final pras flores
As flores são partes do total
Ja se tornou banal
Me sentir mal
Me sinto mal


As cores lá fora me disseram pra continuar
Elas me disseram pra continuar (Eu já superei)
Mas eu queria suas mãos nas minhas
Revelar as fotos que tiramos e ninguém sabia
Da sua partida (Da sua partida)"
(As Cores, Cine)


Por que a gente tem que passar por essas coisas?... Por que sonhos costumam virar pesadelos? Por que o que era real agora vira só desejo? Por que o que nos deixava feliz agora nos deixa triste? Por que o que fazia bem agora faz mal? Maldita dialética.


"Os velhos olhos vermelhos voltaram
Dessa vez
Com o mundo nas costas
E a cidade nos pés
Pra que sofrer se nada é pra sempre?
Pra que correr, se nunca me vejo de frente
Parei de pensar e comecei a sentir
Nada como um dia após dia
Uma noite, um mês
Os velhos olhos vermelhos voltaram de vez

Os velhos olhos vermelhos enganam
Sem querer
Parecem claros, frios, distantes
Não têm nada a perder
Por que se preocupar por tão pouco?
Por que chorar, se amanhã tudo muda de novo?... "
(Olhos Vermelhos, Capital Inicial)

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