quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Os velhos olhos vermelhos enganam!

É... os velhos olhos vermelhos enganam muuuuito. No momento eles parecem claros, frios e distantes, mas por dentro... Prefiro nem comentar.
Leitores.. Hoje num fui pra escola, é por isso que tô aqui embaçando toda hora. Aaaaai... Tô louca louca louca pra ir no Playcenter com as meninas do Catalano... Eu gosto delas apesar do pouco tempo de convivência... E outra, Playcenter com a Lúh com certeza vai ser PERFEITO. A gente vai zoar muito, eu sei disso. Mó saudade do playcenter.
Cara, ontem antes de sair eu tava ouvindo Go on Girl do Ne-yo a toda instante... E parecia mágico, mas quando eu tava lá na Renner do Viaduto do Chá... Tocou essa música... Fiquei até boba... será que até a loja tá decifrando meus sentimentos, cara? Rsrsrsrs.
É... tenho que ir na biblioteca entregar O Cortiço mas a preguiça é graaande. Vou comer alguma coisa e vou lá...
Caralho... O César nunca mais me procurou e vice-versa... Será que ele tá percebendo esse meu sumiço?... Véio... não quero que ele fique magoado comigo, mas esse afastamento, essa falta de contato é a única coisa que consigo fazer pra ir terminando aos poucos. Chegar e falar "não quero mais" é muito ruim. Já falaram isso pra mim umas 8544654546788 vezes e eu sei como é ruim, por isso que eu não consigo falar. Mas acho que ele tá percebendo. Bom, só não quero perder aquela amizade maravilhosa que temos. A vida é tão estranha...
"Ora afinal a vida é um bruto romance
Nós vivemos folhetins sem saber" (Sweet Home, Carlos Drummond de Andrade)
Amo Drummond. Falando nele, tô com a antologia completa dele aqui em casa... Eu peguei na escola e acho que não devolverei não, hahahaha. E peguei também Nova Antologia Poética do Vinicius de Moraes. É uma mais linda que a outra.

Aeh, moleque... Quando eu li essa eu lembrei de você:
"Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo" (Ternura, Vinicius de Moraes)
 
Eu tava aqui pensando... O poeta sofre, o poeta chora por amor, o poeta é angustiado, o poeta vive se embriagando, o poeta é louco, o poeta quer ser feliz mas vive triste, o poeta ama a noite, o poeta é romântico, o poeta se entrega e o principal: o poeta faz poesia. Depois dessa reflexão, não há ninguém nesse mundo que consiga me convencer de que eu não sou poeta! Eu tenho literalmente TODAS essas características... Só preciso melhorar minha poesia... mas isso o tempo vai fazer. Só espero não acabar como Florbela Espanca, rsrsrs. Credo... Nem fala um negócio desses. Falando nela, tô louca pra ler suas poesias, por que quando o Vini (oia a intimidade da garota) ou o Drummond vai falar de amor, eles falam de mulher... Eles xingam a mulher, eu quero ver poesias que metem o pau nos homens também! Mulher também sofre por amor, carai... É por isso que quero ler Florbela Espanca. Mas eu amo o Drummond e principalmente o Vini!
Tô indo... vou ler um pouco... Tenho um monte de livros pra ler e não posso ficar aqui embaçando o dia todo.

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