quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Tudo que quero de verdade é te abraçar forte


Cara, o que está havendo comigo? Desde a aula de Ed Física (foi a quarta aula) eu só ouço uma música: Sometimes da Britney Spears... Eu hein... Logo eu ouvindo Britney? Mas as antigas sao legais... As atuais eu não curto muito.
A tradução dessa música é muito perfeita... Eu posto no final do post (odeio essa repetição de palavras)... Eu lembro de uma porção de coisas, mas lembro principalmente de mim ^^ Eu estou me amando muito. Eu juro que eu me pegaria se desse... Mas é meio impossível, então deixa quieto. Eu sou exatamente o estilo de menina que eu gosto.

Hoje a última aula foi vaga. A Pri e eu fomos pro palco e conversamos muito. Fazia muito tempo que a gente não conversava assim... Aquele papo de "melhor amiga" (na escola ela é minha melhor amiga)... Eu gosto de conversa com ela. Ela me entende... Ela me acoselha... E vice-versa.

Aaai... Acho que estou muito bem! Quero ir em Paranapiacaba!!! Quero sentir a natureza!!! Aqueeeele sentimento de liberdade. Eu quero liberdade!
Eu tenho muita vontade de ir nesse lugar. Vários amigos meus já falaram sobre. Aquele meu amigo da FEUSP também foi com a galera do movimento... ele até me chamou (foi no carnaval), mas eu tinha um monte de trabalhos do técnico (maldito seja essa porra de técnico!!!!!)... Agora eu quero muito muito muito muito ir!!!! Quero ir nas férias! Chamei a Lúh e ela vai ter que ir. Agora chamei o César... Acho que ele sim vai... Falando em César (lá vamos nóóóós) ele leu o blog... Uh.uh! É... Agora ele sabe tudo que sinto (tudo não, que nem eu sei tudo que eu sinto)... Foi bonitinha a conversa de hoje no messenger... Cínico ele pergunta "quem é César" e eu respondi achando que ele não sabia mesmo ¬¬' Bom, o nome do César não é César mesmo por que os nomes aqui são somente pseudônimos ou apelidos... Com o dele não é diferente. Ele me chamou pra sair no feriado... mas minha mãe vai ficar embaçando, mas eu vou ir, aaah vou sim! Eu quero V I V E R!
Eu estou bem. Não quero ficar pensando nele... Eu sou muito volúvel... Hoje a Pri me disse que eu não me apaixono, mas sim "substituo" as pessoas. Não sei se é bem isso, só sei que sou volúvel.


Hoje conversei muito com meu professor de Filosofia, aquele cara me faz amar a filosofia cada dia mais. Nós nos damos super bem mesmo ele sendo totalmente diferente de mim. Ele me incentiva muito e tem mais: ele me chamou pra participar de um grupo de estudos na universidade que ele estudou. Sabe qual é? Mackenzie *___* Cara que sonho. Sonho mesmo é se fosse na USP, mas Mackenzie também serve. Mas foda-se a universidade, eu estou pensando mesmo no quanto esses encontros será bom pra mim, pra meu aprendizado. Vou me sentir um Platão ao lado de Sócrates e todos os outros discípulos (ok' exagerei. eu não sou nenhum Platão e meu Prof. não é nenhum Sócrates, rsrs...).

Acho que estou com saudades da Lúh. Nós nos víamos todo o santo dia... Agora nem sei quando nos veremos novamente... Quando devoraremos 2 litros de Sorvete no Centro Cultural... Rsrs (sim, já fizemos isso, mas não conseguimos acabar o pote)... Quando iremos tirar aquelas fotos... Enfim... Ela é alguém insubstituível pra mim... Minha melhor amiga... Vai ser natural sentir a falta dela.

Mas eu tô bem. Tô super bem. Tô feliz! Não sei por que mas estou... Até por que não tenho motivos pra ficar triste...
Aaah, meu César me sugeriu escrever um livro. Rsrsrs. Quem sabe um dia? Mas ia ser meu e daquela maluca da Luh... No curso ela e eu tínhamos um caderno onde escrevíamos nossas conversas (nós conversávamos pelo caderno ao invés da prestar atenção na aula)... Aquele ali daria um livro, embora tenhamos usado ele por pouco tempo.

Agora vou indo. Tenho prova de Sociologia e de História amanhã. O tema da de sociologia é trabalho. É claro que eu vou ter que tirar de letra, envolve até marxismo... Sabem né, relações de trabalho... Enfim...

Aaah, calma! Ainda não vou. Só um comentário, o César disse que hoje leu um livro sobre Poesia Marginal e disse que gostou muito. Eu não entendia muito disso, mas pelo que pesquisei e pelo que ele me falou o movimento Tropicália foi influenciado pela Poesia Marginal. Bom, de tropicalia eu entendo! Aaah, achei coisas legais sobre e vou postar:
Na década de 1970 não era raro encontrar em portas de bares, teatros e cinemas de grandes cidades brasileiras alguns poetas vendendo seus livros, em geral produzidos com parcos recursos gráficos. O conteúdo desses volumes perpetuou-se na memória dos leitores e dos críticos literários sob a denominação de poesia marginal.
Não é por acaso, portanto, que a prestigiada coleção "Para Gostar de Ler" tenha incluído no rol de seus excelentes títulos Poesia marginal, um mosaico ilustrativo dessa expressão poética brasileira, com os trabalhos de Ana Cristina Cesar, Paulo Leminski, Chacal, Francisco Alvim e Cacaso.
"Poesia marginal é um movimento cultural fundado nos anos 1970 num momento de exceção no país", afirma o carioca Ricardo Carvalho Duarte, ou simplesmente Chacal. Esse momento de exceção diz respeito à ditadura militar vigente no país a partir de 1964, e que teve sua fase mais contundente no mesmo período em que os poetas marginais escancaravam ao público suas diferentes vozes literárias, muitas vezes dissonantes entre si.
No valioso ensaio "De mão em mão: a poesia marginal dos anos 70", estampado no final do volume, o jornalista, editor e poeta Heitor Ferraz Mello configura com nitidez as pessoas envolvidas no movimento poético e seus "bens de produção".
"Eram cabeludos, universitários e poetas. Imprimiam seus livros em pequenas gráficas ou mesmo em casa, num mimeógrafo - uma velha máquina à base de álcool e papel carbono (nas escolas, quase todas as provas eram mimeografadas). Os livros tinham, assim, um caráter artesanal, sendo às vezes grampeados, ou simplesmente dobrados e colocados em envelopes. Isso era o menos importante. O que esses poetas queriam mesmo era que a poesia feita por eles chegasse logo às mãos do leitor."
Entre as muitas questões que merecem ser apresentadas, as seguintes podem ser destacadas - e respondidas. Qual a razão da permanência desses poetas? Por que seus poemas devem ser lidos? A resposta para a primeira é que vários representantes dessa vertente foram poetas originais. Para a segunda indagação, porque são trabalhos instigantes, que privilegiam a coloquialidade e a objetividade dentro de um modelo enxuto de expressão.

Os poetas marginais
Musa da poesia marginal, Ana Cristina Cesar influiu ativamente na vida cultural carioca dos anos 1970, redigindo artigos em jornais e participando de debates. Em Poesia marginal, ela nos brinda, entre outros poemas, com Vacilo da vocação: "Precisaria trabalhar - afundar - / - como você - saudades loucas - / nesta arte - ininterrupta - / de pintar - / A poesia não - telegráfica - ocasional - / me deixa sola - solta - / à mercê do impossível - / - do real".
Paulo Leminski era um apaixonado pelas experiências de linguagem dos poetas concretos, mas também usava vocabulário comum, do dia-a-dia. "Eu, hoje, acordei mais cedo / e, azul, tive uma idéia clara. / Só existe um segredo. / Tudo está na cara." Esse poema, tão característico de Leminski, nem precisou de título.O poeta e diplomata mineiro Francisco Alvim, ainda hoje em plena atividade literária, apresenta em sua poesia uma vertente lírica e outra mais marcada pela reflexão social. Assim se expressa em Discordância: "Dizem que quem cala consente / eu por mim / quando calo dissinto / quando falo / minto".
No caso de Chacal, a presença de Oswald de Andrade em sua veia poética é assumida. Uma pitada da poesia de Chacal em Reclame: "Se o mundo não vai bem / a seus olhos, use lentes / ... ou transforme o mundo / ótica olho vivo / agradece a preferência".


Já a poesia de Cacaso apresenta, num primeiro momento, certa influência simbolista. Depois, passa a ser mais descarnada, coloquial e humorada, como em Happy end: "O meu amor e eu / nascemos um para o outro / agora só falta quem nos apresente".
Dos cinco poetas representados em Poesia marginal, três já faleceram. "Primeiro foi Ana Cristina, que cometeu a indelicadeza de se matar, aos 31 anos, em 1981; depois, Cacaso, que em 1987, aos 43 anos, teve uma parada cardíaca e se foi; por último, em 1989, partiu Paulo Leminski, o genial `cachorro louco´, que tinha vindo para bagunçar o coreto bem-comportado da poesia", lê-se em "O vento no rosto", texto introdutório do livro.
Fonte: http://www.atica.com.br/materias/?m=125


Aaai... Por que eu não nasci nessa época?... ""Eram cabeludos, universitários e poetas.", cara isso é exatamente o que eu... eu ... quero?... Rsrsrs... Filósofo de boteco... Aaaai que sonho... Eu sou tudo isso aeh (ainda não sou universitária), menos poeta... Eu queria ser poeta... Por que não sou poeta? Não é algo tão fácil ser poeta... Acho que tem que ter o dom... Eu queria ser poeta... Meu sonho agora é ser poeta. Enquanto eu não for poetisa (isso, poeta não! poetisa!)... Eu não serei totalmente realizada (ok', estou ficando maluca e paranóica)... Só queria ser poeta! (não gostei do nome "poetisa")... Assim como o Dú... Pago um pau pro Du e pra's poesias dele... e pros desenhos dele... Hum... Agora eu vou. Quem sabe amanhã eu não acorde poeta?...






Aaah, a música é essa:
ÀS VEZES (Sometimes- Britney Spears)

Você diz que está apaixonado por mim
Que não consegue tirar seus lindos olhos de mim
Não que eu não queira ficar
Mas toda vez que você chega muito perto eu me afasto

Eu quero acreditar em tudo que você diz
Porque soa tão bem
Mas se você realmente me quer, vá com calma
Há algumas coisas sobre mim que você precisa saber

Refrão:
Às vezes eu corro
Às vezes eu me escondo
Às vezes eu tenho medo de você
Mas tudo que eu quero de verdade, é te abraçar forte
Te tratar bem, estar com você dia e noite
Baby, tudo o que eu preciso é de tempo

Eu não quero ser tão tímida
Sempre que estou sozinha fico querendo saber porque
torcendo para que você esteja esperando por mim
Você vera que é o único para mim

Eu quero acreditar em tudo que você diz
Porque soa tão bem
Mas se você realmente me quer, vá com calma
Há algumas coisas sobre mim que você precisa saber

Refrão

Tudo que eu quero de verdade, é te abraçar forte
Te tratar bem, ficar com você dia e noite
Baby, tudo o que eu preciso é de tempo

Fique por perto e você verá
Não há outro lugar que eu queria estar
Se você me ama, confie em mim
Do jeito que eu confio em você



Refrão 2x

tudo que eu quero de verdade, é te abraçar forte
Te tratar bem, ficar com você dia e noite
Baby, tudo o que eu preciso é de tempo

Um comentário:

  1. olá menina da guerra e da paz, aqui fala o poeta chacal, só pra te dizer que a poesia marginal é q se inspirou no tropicalismo q vem um pouco antes. querendo saber do q faço hoje, entrew em http://chacalog.com.br avida é curta pra ser pequena. saudações siderais, chacal

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